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FOLCLORIANDO

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As lendas são poesias do povo; elas correm de tribo em tribo, de lar em lar, como histórias domésticas das ideias e dos fatos;como o pão bento da instrução familiar... Mas o povo crê, e não convém destruir as fábulas do povo... Este cultivo dos mitos, não é talvez, o guarda laborioso das verdades eternas?
( Machado de Assis)

domingo, 13 de dezembro de 2009

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

LENDAS


O Boto


Reza a len

da que o boto costuma perseguir as mulheres que viajam pelos rios e inúmeros ig

arapés; ás vezes tenta virar a canoa em que elas se encontram, e suas investida

s contra a embarcação se acentuam quando percebem que há mulheres menstruadas ou mesmo grávidas.
Ele, o boto, é o grande encantado dos rios, que transformando-se num rapaz, todo vestido de branco e portando um chapéu - que é para esconder o furo no alto da cabeça, por onde respira - percorre as vilas e povoados ribeirinhos, freqüenta as festas e seduz as moçaPara se livrarem da "influência" do bicho, os caboclos vão buscar ajuda na magia, apelando para os curandeiros e pajés. O primeiro com suas rezas e benzeduras exorciza a vítima, e o segundo "chupa" o feto do ventre da infeliz. É esse Don Juan caboclo, o sedutor das matas, o pai de todos os filhos cuja a paternidade é "desconhecida".

Iara

Mito baseado no modelo das sereias dos contos homéricos, a Iara é a Vênus amazônica; é uma ninfa loira de corpo deslumbrante e de beleza irresistível. Sua voz é melodiosa e seu canto, tal como no original grego, é capaz de enfeitiçar a todos que o ouvem, arrastando-os em sua direção, até o fundo do rio, lagos, igarapés, etc., onde vivem esses seres fabulosos. Na Amazônia o tapuio que escuta o cantar da Iara fica "mundiado" e é atraído por ele; o mesmo se dá com as crianças que desaparecem misteriosamente. Crêem os ribeirinhos que essas crianças estão "encantadas" no reino da "gente do fundo". Lá o menino é instruído no preparo de todos os tipos de puçangas e remédios. Ao fim de sete anos, durante os quais foi iniciado nas artes mágicas, na manipulação de plantas e ervas, etc.; o jovem pode retornar para junto dos seus, onde, geralmente, se torna um grande xamã, um medicine-man.

Vitória-Régia

Esta é uma das lendas que nasceu do amor entre a índia Moroti e o guerreiro Pitá. A história narra, como toda história de amor que se preze, mais um caso infeliz que termina mal, parecendo que os índios já sabiam que toda novela de um grande amor tem um final infeliz.
Diz a lenda que Pitá afogou-se nas águas caudalosas de um paraná, em busca da pulseira que Moroti havia atirado. Moroti, querendo mostrar para as amigas o quanto era amada pelo guerreiro, jogou a sua pulseira ao rio desejando que, como prova de amor, Pitá a trouxesse de volta. O infeliz apaixonado atira-se ao rio e não retorna. Desesperada e arrependida, Moroti joga-se atrás do amado, tendo igual fim.
No dia seguinte, a tribo presenciou o nascimento de uma grande flor, que ao centro era branca como o nome de Moroti, e as pétalas ao redor eram vermelhas como o nome do bravo Pitá.
A Vitória-Régia, a rainha das flores da Amazônia, só abre suas pétalas à luz do sol, recolhendo-se ao cair da noite, para abrir-se novamente no dia seguinte.

BOI-BUMBÁ

Todo mundo conhece ou já ouviu falar do boi-bumbá, mas muitos não sabem o que é, qual é a usa lenda. É uma dança folclórica popular brasileira com personagens humanos e animais fantásticos como o boi-bumbá que gira em torno da morte e ressurreição de um boi.

Sendo muito popular existindo oficialmente desde 1966, sempre ocorre de 28 a 30 de junho. Essa lenda é revivida em desfiles que conta que um peão o Pai Francisco, e com medo do filho não nascer com saúde ele realizou um desejo da esposa que queria comer língua de boi matando o boi do seu patrão. Quando descobriu ele decidiu prender Pai Francisco e sofreu muito onde posteriormente foi salvo pelo padre e pelo Pajé.

Para amenizar a situação o pajé conseguiu a façanha de ressuscitar o boi na encenação com o boi vivo a festa reinicia e segue intensa. Acontece desfiles com bois exuberando cores da mata amazônica que é muito bem aproveitada no trabalho de confecção das roupagens e alegorias. As músicas cantadas são toadas que acompanham por mais de 400 ritmistas que mantém o boi dançando, as letras falam de lendas e mitos amazônicos